Um artigo bem interessante do site ‘Razões para Acreditar’ mostra que a humanização também está chegando na indústria da moda. A marca brasileira de vestidos de noivas ‘O Amor é Simples’ foi criada por três amigas gaúchas que visam promover a simplicidade e valorizar o amor com uma missão de oferecer uma nova opção de vestidos de noiva lindos mas simples – não convencionais – e com preços justos.
A marca criou uma ação interessante para valorizar o trabalho das costureiras brasileiras e alertar o consumidor sobre a exploração da mão de obra que está por trás de produtos populares que são vendidos em websites asiáticos.
De acordo com a fundação internacional Walk Free, cerca de 35,8 milhões de pessoas estavam sendo mantidas em situação de escravidão no mundo em 2014. A organização estima que o número de pessoas escravizadas cresceu 20% em relação aos 29,8 milhões de pessoas apontadas no The Global Slavery Index 2013, o primeiro relatório da entidade.
Mensagens carinhosas escritas à mão pelas costureiras que fizeram o vestido, são enviadas com as encomendas e tornam-se uma surpresa agradável às noivas, quando, ansiosamente, vão buscar seus vestidos. Além de ser uma forma de carinho e atenção, também é uma maneira de informar as consumidoras de onde e por quem são feitos os vestidos comercializados pela marca. Um exemplo:
“Isso é um pedido: quero que você seja muito feliz no seu dia mais que especial. Este vestido foi feito com mão de obra brasileira, gera empregos e movimenta a economia local. Foi um prazer fazê-lo para você. Eliana, costureira. Cachoeirinha – RS”.
As sócias Laís Ribeiro, Natália Pegoraro e Janaína Pasin acreditam na “moda com propósito” e buscam uma maneira de criar, produzir, comunicar e vender o vestido de noiva de maneira mais pessoal e humana, de maneira que transmita a essência da marca.
Segundo as sócias “Muitas pessoas compram roupas sem ter ideia de onde elas são fabricadas. Comprar vestido de noiva em sites asiáticos pode ser atraente para muitas noivas por conta do preço, mas, sem saber, a consumidora pode estar financiando o uso de mão de obra mal remunerada ao redor do mundo”.
A marca tem o compromisso de valorizar toda a cadeia produtiva da moda – do começo (costureiras) ao fim (clientes)!
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