A Mattel, empresa fabricante da boneca Barbie, leva a brincadeira a sério e mostrou isso quando comunicou no final de abril que deixou de produzir a Barbie versão treinadora do parque aquático SeaWorld que compõe a linha “I Can Be” na qual abrange diversas profissões. Nesta versão, a boneca usava o uniforme de treinamento rosa e azul do SeaWorld e vinha junto com uma baleia e um golfinho, que esguicham água, e com uma pequena piscina.
Essa decisão, provavelmente, é pensada desde 2010 com a morte de uma treinadora do SeaWorld que foi atacada por uma orca diante do público, reforçando o olhar crítico da opinião pública para as atrações que usam animais em cativeiro, e criaram até campanhas com o intuito de proibir este tipo de espetáculo para crianças e adultos.
No polêmico documentário Blackfish, de 2013, a tragédia, que tirou a vida da treinadora, é ressaltada e levanta questionamentos sobre a manutenção dos animais em cativeiro e os transtornos que isso geraria às baleias, mostrando um mundo nem um pouco feliz para os animais.
O SeaWorld, por sua vez, admitiu no ano passado que sua receita caiu, sim, em parte pela campanha de ativistas mas tenta reverter a situação com a construção de novos tanques maiores para manter os animais em um habitat mais próximo ao natural até 2018. Sobre o fim da parceria, o grupo do parque de diversão emitiu uma nota lamentando a decisão, particularmente porque parece ter sido feita com base em críticas de uma organização “extremista”, de acordo com informações da CNN.
Já organização de defesa dos animais, o Peta, aplaudiu a decisão da Mattel, que assim como a Virgin America, Hyundai, Jet Blue, Taco Bell, entre outras empresas, também cortaram relações comerciais com o SeaWorld.
A marca fica mais leve e os animais agradecem!
Fontes:
0 comentários